QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ÁREAS AGRÍCOLAS LOCALIZADAS NA MESORREGIÃO SERRANA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Publicado
2015-02-23

    Autores

  • Nei Kavaguichi Leite Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Joni Stolberg Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Ronan Exterkoetter Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Leonardo Jonathan Guisolphi Gomes de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Helder Ricardo Marchini Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Gilmario Vilela Santos Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Alexandre de Oliveira Tavela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • José Lucas Safanelli Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Alexandra Aires Montebello Universidade de São Paulo (USP)
  • Alex Vladimir Krusche Universidade de São Paulo (USP)

Resumo

A bacia do rio Marombas foi selecionada para avaliar a qualidade da água subterrânea em áreas agrícolas, onde este recurso hídrico é utilizado para abastecimento e irrigação. Parâmetros físico-químicos (pH, temperatura, oxigênio dissolvido [OD], condutividade elétrica [CE], turbidez e demanda bioquímica de oxigênio) e químicos (HCO3 -, Cl-, SO4 2-, NO3 -, Ca2+, Mg2+, Na+, K+, carbono orgânico dissolvido) foram avaliados durante 10 meses, entre 2013 e 2014. As relações químicas expressas no diagrama de Piper permitem classificar as águas como Cloretadas Cálcico-Magnesiana ou Bicarbonatadas Cálcica-Magnesiana. As águas subterrâneas são ácidas (pH entre 4,0 e 6,7), com baixo conteúdo de sais dissolvidos (EC entre 13,7 e 136,0), altos teores de OD e baixa turbidez (entre 0,0 e 150,6). Os resultados indicam possível influência de fossas sépticas associadas com aporte de resíduos agrícolas, dada às condições de instalação e conservação dos poços. Comparando os parâmetros analisados com os padrões de potabilidade propostos pelo Ministério da Saúde observa-se precariedade que inviabilizam a utilização em 25% dos poços avaliados. A ausência de tratamento – como é prática comum pelos usuários, evidenciam fragilidade sanitária, suscetibilidade a doenças de veiculação hídrica e falta de informações quanto a procedimentos para melhoria da qualidade da água.

Como Citar
Leite, N. K., Stolberg, J., Exterkoetter, R., de Oliveira, L. J. G. G., Marchini, H. R., Santos, G. V., … Krusche, A. V. (2015). QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ÁREAS AGRÍCOLAS LOCALIZADAS NA MESORREGIÃO SERRANA DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Águas Subterrâneas. Recuperado de https://aguassubterraneas.emnuvens.com.br/asubterraneas/article/view/28305